domingo, 20 de dezembro de 2009

CONCLUSÃO DA 6ª ETAPA DO RN CAMINHANDO

A alfabetização de Jovens e Adultos é algo realmente significativo para a nossa sociedade. Já são muitos os programas criados e desenvolvidos no Brasil para tentar erradicar o alto índice de analfabetos. Muitos dos programas são desacreditados. Isso porque não é dado aos que o fazem o devido respeito e valor que tem opróprio programa. O sucesso ou não deles depende das pessoas que estão a frente deles.
No dia 09 de dezembro de 2009, Triunfo Potiguar, RN mostrou que é possível sim, obter-se sucesso nesses programas. E o mais importante é ver a felicidade dos alunos concluintes, vitoriosos!Vitoriosos por enfrentarem tantas dificuldades em seus cotidianos, e ainda buscar aprimorar seus conhecimentos, buscando o RN CAMINHANDO, como porta para uma nova etapa na vida deles.
Foram mais de quarenta alunos alfabetizados, que no próximo ano de 2010 estarão matriculando em escolas regulares para obterem certificações. Essa conquista foi comemorada com uma festa de colação de grau, que contou com a brilhante presença dos alunos das turmas de Zona rural e urbana juntos em uma linda festa. Estiveram presentes várias autoridades municipais e reginal como o Vice-Prefeito o Sr. Agenor, A Secretária Municipal de Educação, a Srª Ana Maria de Almeida, a Secretária de Ação Social, a Srª Railma Estevam, a Coordenadora do Clube do Idoso a Sr Neta Gós, a Diretora da 11ª DIRED da cidade do assu, a Srª Norma Rocha e a Técnica da DIRED a Srª Hélia, o Diretor Walter Mello e O Srº Ýkaro Campêlo, grande contribuidor para a festa. E a força maior: Os Alfabetizadores. Lízia Poliana, Janeyze, Maria José, Waldessâmara, Francimária,David Evaristo, Marcos, Welington e Ana Maria.
Missão Cumprida!!Felicidades a todos!!!!!!!!!!!!!!!!


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

GESTAR II – “ Trabalhado o TP 6 ”

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Dando continuidade aos estudos do GESTAR II realizamos mais um encontro de oito horas, para o estudo do TP 6 e avaliação do programa, do professor formados e dos professores cursistas. O encontro foi dividido em três partes. A primeira com duração de seis horas foi dedicada aos estudos do TP. A segunda parte com duração de duas horas foi destinado à avaliação.
Os estudos foram muito proveitosos e fomentador para a nossa prática. Seguindo as orientações do material, os estudos partiram ainda dos gêneros textuais na argumentação, produção textual, as fases de planejamento, escrita, revisão, edição e literatura para adolescentes. Procuramos, sempre manter uma unidade nos estudos. São assuntos diferentes mas, todos relacionados um ao outro. Tornando-os assim indissociáveis.
Foi discutido entre os cursistas presentes, as dificuldades encontradas pelos professores nas aulas de produção textual. Os alunos sentem muitas dificuldades em produzir textos, partindo de seus argumentos lógicos para a estruturação dos textos. Buscamos nos TPs e AAAs, subsídios para a melhoria da nossa prática. As discussões, foram todas direcionadas para o ensino e aprendizagem dos alunos.
Nas discussões vimos também a carência de estudos em sala de aula em relação a literatura para adolescentes. Pudemos constatar que há uma carência muito grande de incentivo a esse tipo de literatura. O que seria muito proveitoso para o melhoramento da aprendizagem dos alunos no âmbito da leitura e escrita.
No segundo momento fizemos uma avaliação dos estudos ocorridos até hoje. Discutimos as contribuições do GESTAR II para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Cada um fez sua auto-avaliação e também avaliaram o professor formador e o programa em geral. De acordo com a nossa avaliação, vimos as dificuldades de realização dos encontros, devido inúmeros contratempos que encontramos. Foi dado ao programa, ao formador e aos cursistas os devidos valores pelo esforço e desempenho de cada uma das partes nas realizações dos encontros até agora. E convictos de que daremos continuidade aos nossos estudos no ano que se inicia.

MEMORIAL DE LEITURA

A Leitura é uma porta para o mundo do conhecimento e da fantasia. Muito cedo comecei a viajar no mundo da leitura através das estórias que minha mãe contava. Aquilo, era um momento de encanto. Os personagens, os cenários, as aventuras, tudo parecia ser real.
Cada estória lida para mim, um desejo de poder buscar mais. Isso, motivou-me a muito cedo aprender a ler. Nos gibis, aquelas imagens, pareciam vivas. O desejo de aprender a ler, crescia cada vez mais até que começei a fazer minhas viagens só. Conquistei meu próprio passaporte para o mundop da leitura.
Foram muitos os livros lidos, em minha infância. Uma coleção que ganhei de minha madrinha de Batismo, Rita Carlos Gondim, guardo até hoje. Orgulhava-me da minha coleção de gibis, que ganhei do meu irmão mais velho. E, através dele lí meu primeiro livro dado por ele : O coelho Plim Plim.Em seguida vieram outros mais.
Cada livro novos conhecimentos, novas aventuras. Mas de todos um dos que me encanta até hoje é "Vidas secas" de Gracilianos Ramos. Pois ele, retrata fielmente a realidade em que vivemos aqui no interior do nordeste.
A leitura sempre foi muito presente em minha vida e é a ela que devo grande parte do meu conhecimento sistematizado e de mundo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

MEMORIAL BIOGRÁFICO

Sempre fui uma pessoa muito atenciosa. Paciente e atento na hora de ouvir os relatos da minha mãe. Principalmente, aqueles que me envolviam.
Minha mãe, Maria Valdete, casou-se aos 19 anos de idade com José Alves, um pouco mais velho que ela. Ela, professora da rede estadual de ensino e ele comerciante. Tiveram 3 filhos: Ýkaro, meu irmão mais velho, e um referencial para mim, Eu e Iáscaro, o mais novo.
Nasci no dia 10 de fevereiro de 1980, uma terça feira de carnaval.Tive uma infância saudável. Muito astuto e curioso, comecei a frequentar a escola antes da idade certa. Talvez, influenciado pela profissão de minha mãe. Cursei meu Ensino Fundamental I e II, antigo primário e ginásio respectivamente,na Escola Municipal Padre Amaro e Estadual Silvestre veras Barbosa, onde concluí o Magistério no ano de 1997.Em 1998 fui cursar Técnico Contábil na cidade do Assu na Escola Estadual Juscelino Kubitschek. Fiz aproveitamento de disciplinas e concluí o curso no ano seguinte.
Prestei vestibular para o Campos do Assu, para o Curso de Letras e fui aprovado no processo seletivo de 2000.2001.A graduação trouxe-me uma nova visão de mundo. Neste mesmo ano começei a lecionar em turmas do Ensino infantil no Jardim Escola Gente Inocente. Em 2004 prestei concurso para a Prefeitura de Triunfo Potiguar no qual fui aprovado e em 2005 no concurso estadual para lá mesmo.
Hoje,especializando-me em Proeja peloIFRN e depois da experiêncioa de Secretário Municipal, atuo como técnico da Secretaria Municipal de Educação e Professor de Língua Portuguesa da Escola Estadual Desembargador Felipe Guerra onde fui eleito Diretor para o Bioênio de 2010/2011.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

TP 5 - Estilística, coesão e coerência

Sabendo dos múltiplos recursos estilísticos disponíveis pela Língua portuguesa, nos níveis léxico, fonético, sintático e discursivo aos falantes da nossa língua como meio de expressar seus sentimentos, emoções e também seus julgamentos nas diversas situações comunicativas, fizemos mais um encontro do GESTAR II com duração de oito horas para estudos desses recursos e fenômenos da nossa língua.

O encontro contou com um pequeno número de professores o que não dificultou os trabalhos. Pois os que estavam presentes mostraram-se preocupados e comprometidos com o papel que exercem.

Para iniciarmos fizemos uma reflexão sobre o texto “Eco da vida” que mostra de forma bem dinâmica as relações do que acontece em nossas vidas e em nossa prática pedagógica. Mostra que devemos sempre procurar trabalhar espalhando coisas boas, pois na vida semeamos tudo aquilo que plantamos. Em seguida partimos para os estudos do TP 5 que traz um excelente estudo sobre Estilo, coerência e Coesão.

Pudemos perceber que a estilista está ligada diretamente com a Linguística, chegando até a ser confundida por algumas pessoas. Os estudos da Estilística se desenvolveram a partir do século XX e tem como seu objeto de estudo o Estilo. A Estilística é na verdade a expressão de uma experiência individuais carregada da emoção ou afetividade do falante dependendo de suas intenções. Essa linguagem se cria com os elementos da língua estudados pela gramática e pode considerar como resultado de uma experiência individual ou coletiva. Estilos ou épocas.

Para finalizar esse primeiro momento do encontro fizemos uma reflexão sobre o texto “Cada um é cada um” que está no TP na página 15. A partir desse texto passamos a discutir as variações da língua e sua flexão no contexto etário, regional, de gênero, social e profissional.

No segundo momento do encontro fizemos estudos a respeito da coerência e coesão textual. Para iniciarmos fizemos um exercício de ordenação lógica de um texto. Daí, foram surgindo as contribuições de cada um com seus conhecimentos prévios a respeito do que é um texto coeso e coerente. Ao final das discussões construímos um conceito comum do que é realmente coerência: “a possibilidade de atribuir uma continuidade de sentidos ao texto, na sua relação com o mundo e com as experiências prévias dos interlocutores". E, para isso é necessário haver coesão ,o uso correto de termos (termos coesivos) , para dar unidade e significação ao texto.

O encontro foi finalizado com um clima de conforto, todos empolgados com a fomentação dos conhecimentos a partir das novas informações adquiridas no decorrer de todo encontro. E ainda ficamos, todos, estimulados para os próximos encontros do GESTAR II.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Encontro da 2ª etapa do GESTAR II

Realizada em Natal, no Hotel Praia Mar em Ponta Negra, a 2ª etapa do GESTAR II. O encontro oportunizou o reencontro dos formadores municipais em Língua Portuguesa e Matemática com os professores formadores da UNB, para mais uma semana de reflexão e estudos.
Do dia 21 ao dia 25 de setembro os estudos forma em torno dos TPs 1, 2 e 6. Os temas abordados foram os mais variados possíveis. Variavam desde o Preconceito e variação linguística, Língua padrão, Argumentação e linguagem a Produção textual.
As oficinas foram muito bem direcionadas pela professora formadora da UNB Lenita Fogaça. Mais uma vez ela pode proporcionar a todos os participantes momentos de reflexão, partilha e aquisição de conhecimentos. Os participantes de cada município deram uma boa parcela de contribuição para o sucesso das oficinas.
Cada experiência relatada, de êxito ou dificuldades, serviu de base para que pudéssemos refletir melhor em nossa prática e levar a nossos municípios um novo olhar sobre o ensino de Língua Portuguesa nas turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Todos os membros foram de muita importância para a cunstrução e melhoria de nossa prática docente.
Os problemas relacionados a execução do programa foram comuns a todos os municípios. Dificuldades compartilhadas fizeram com que sentíssemos que os problemas existentes não são suficientes para a não execução ou desistência do programa. As dificuldades simplesmente servem para ilustrar e fortificar a nossa classe de educadores.
Chegamos ao final do encontro convíctos de que como bons profissionais, temos mais é que buscar excelência em nossa prática. Melhorar o processo de ensino e aprendizagem de língua portuguesa e partir para a luta em sala de aula. Que ´´e lá onde podemos pôr em prática tudo aquilo que somamos aos nossos conhecimentos neste encontro, para termos uma educação de qualidade em nosso município.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

VIII encontro do GESTAR II

Realizado no dia 10 de setembro o VIII encontro do GESTAR II trouxe-nos uma valorosa reflexão a respeito do processo de leitura e escrita dentro de uma perspectiva cultural de pessoa letradas ou iletradas.
Iniciamos o encontro fazendo uma discussão sobre os pontos principais discutidos no encontro passado, que abordou as questões de leitura e letramento como também o processo de trabalho com leitura. Que pressupões uma série de procedimentos complexos, nem sempre bem conhecidos, nos quais o leitor faz constantes interpretações e reinterpretações, até chegar à compreensão global do texto.
Ao termino das discussões passamos a assistir a um vídeo sobre "Alfabetização, leitura e escrita." O vídeo dividia-se em três partes. A primeira sobre alfabetização e letramento, a segunda sobre oralidade e escrita e a terceira parte sobre o que é ser alfabetizado e letrado. Após assistirmos ao vídeo fizemos as colocações necessárias as quais certamente servirão como embasamento para o aperfeiçoamento da nossa prática docente.
Em seguida partimos para as discussões a respeito das crenças que influenciam o pensar sobre a escrita, seu desenvolvimento e ensino. Nas conversas chegamos a uma mesma conclusão de que todos nós professores de Língua Portuguesa, encontramos dificuldades comuns no processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, isso em todoas os anos do Ensino Fundamental e até no Médio.
Mesmo com tanta dificuldade percebemos que estávamos todos reunidos naquele momento com as mesmas angústias, problemas e também objetivos. E o principal objetivo do qual estávamos reunidos participando do GESTAR II é a busca por novas práticas, troca de experiências e fundamentação para melhoria do ensino de Língua Portuguesa.
Concluimos o encontro com uma troca de cartões e mensagens de motivação entre os colegas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Professor-letrador

Há uma definição única e restrita quanto ao conceito de sociedade letrada ou iletrada, bem como o indivíduo letrado ou iletrado. O letramento não está restrito ao sistema escolar. Neste encontro do GESTAR II, realizado no dia 8 de setembro, procuramos nos deter nesse meio por considerar que cabe à escola, fundamentalmente, levar os seus educandos a um processo mais profundo nas práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita. Saber ler e escrever um montante de palavras não é o bastante para capacitar o indivíduo para a leitura diversificada, neste ponto entendemos que surge a necessidade de se letrar os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem.
Para o educador se tornar um professor-letrador necessário se faz que, primeiramente, obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e, sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e investigações, que geram subsídios-suportes.
O encontro foi muito proveitoso, o objetivo era incentivar o educador a fazer o uso do conhecimento nato de mundo que o educando possui a sua relação com a língua escrita, assim ele poderá alfabetizar letrando.
As discussões a respeito do mundo letrado em que vive os nossos alunos renderam muitas conclusões. Inclusive aos níveis de leitura existentes em um determinado texto. Seja ele verbal ou não.
Ao final do encontro chegamos a conclusão de que havendo uma relação entre as práticas de letramento e as práticas de cultura local, essa relação pode ser também matéria-prima para a compreensão e interpretação de texto e para a produção escrita.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Gestar II - Encerrando o TP 3

Para concluirmos as atividades do TP3, que trata de Gêneros e Tipos Textuais, realizamos mais um encontro para socializarmos experiências e analisar tudo que foi estudado nos últimos encontros referentes ao TP3.
O encontro ocorreu no dia 20 de agosto nas dependências da Escola Municipal Professor Manoel Silvestre Freire, a partir das 14:00. Começamos com a apresentação dos relatos de experiências vividas nas salas de aula com os alunos. As experiências relatadas pelos professores, mostraram as diversas oportunidades de trabalhar gêneros e tipos textuais em diferentes contextos e de diversas maneiras.
São diversas as formas de trabalhar os gêneros na prática. Cada professor usou sua metodologia para aplicar os avançando na prática. Pelos relatos, observa-se êxito nas experiências. Estávamos todos tão envolvidos com os relatos que resolvemos aplicar algumas no grupo. Foi muito proveitoso. Uma das atividades aplicadas foi a análise da música: “Fanatismo” do cantor Raimundo Fagner. Todos cantaram e refletiram na letra da música.
Outros relataram suas experiências com o cordel, descrição de tipos e outras atividades. Nessa integração de atividades com diferentes propósitos, os professores levam os alunos muito além das características de cada gênero integrando-os na multiplicidade de propostas referentes a gêneros e tipos textuais.
Por fim, chegamos a conclusão de que quando os gêneros são ensinados como instrumentos para compreensão da língua, não importa quantos ou quais são trabalhados, desde que o objetivo seja usá-lo como jeito de formar alunos que aprendam a ler, escrever e compreender de verdade o universo textual que os cercam.

sábado, 8 de agosto de 2009

TIPOLOGIA TEXTUAL - GESTAR II

Continuando os estudos do GESTAR II, realizamos mais um encontro. Neste, continuamos as discussões sobre Gêneros textuais e introduzimos o estudo dos Tipos Textuais. Nas conversas em sala enfocamos bem outras possibilidades de nomenclatura desses textos. O que não altera os objetivos didáticos e pedagógicos.
O encontro teve 100% (cem por cento) da presença dos inscritos. Iniciamos com a dinâmica da "Bala do crescimento". A qual descontraiu e ajudou na introdução dos estudos. Todos participaram efetivamente. Foi um bom momento de reflexão para nós. A partir dessa dinâmica retornamos aos estudos do grupo a respeito de Gêneros textuais e sua tipologia.
Ao reiniciarmos o encontro, percebeu-se a diversidade de informações coletadas pelos professores nas salas de aula com os alunos. Com as atividades do Avançando na prática, os professores puderam mobilizar e despertar os alunos para as diversas e novas formas discursivas dos textos. Discutimos a importância de conhecermos os aspectos contidos em qualquer situação particular em uso.
Daí a importância da análise da maneira de como as próprias palavras e estruturas sintáticas se organizam para dar forma dos gêneros textuais. Isso é necessário para percebemos a estreita relação que há entre cada um dos gêneros em vários aspectos. Surgindo assim os Tipos textuais.
Nessa perspectiva, pudemos discutir os tipos de textos mais freqüentes no cotidiano de nossos alunos. Fizemos muitas reflexões sobre esse tema para tentarmos levar para a sala de aula novas práticas que vise conciliar os conhecimentos prévios que os alunos já possuem com o conhecimento sistematizado oferecido pela escola.
É importante fazer o aluno perceber a inter-relação entre os gêneros e tipos textuais presentes no cotidiano, para que possam identifica-los de acordo com as diversas situações sociocomunicativas.
O término do encontro deu-se com a discussão a respeito do Filme: “O LEITOR”. O qual traz uma abordagem muito boa da importância da leitura e escrita como também mostra vários gêneros e suas classificações quanto a tipologia textual.
Com essas reflexões, todos partimos para as salas de aulas com novas perspectivas de ensino e aprendizagem, baseadas nas atividades propostas pelo TP3.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

"Trabalhando" com Gêneros Textuais

Com o intuito de dar continuidade nos encontros da formação continuada dos professores as séries finais do Ensino Fundamental, o GESTAR II, realizou-se mais um encontro no dia 10 de julho com uma carga horária de 10 horas. O encontro ocorreu em uma das dependências da Escola Municipal Professor Manoel Silvestre Freire. Teve todo apoio da diretora a Sra. Erinalda de Melo, também cursista, e toda equipe técnica que se dedicou muito para a realização do encontro.
O encontro foi dividido em dois momentos. O primeiro foi dedicado ao estudo do Guia Geral do programa. Este Guia tem como principal objetivo identificar os fundamentos do programa e a sua articulação como política de formação continuada em serviço. O conteúdo do Guia Geral foi analisado e discutido por todos. Cada um expondo sua opinião a respeito da proposta de estudo do Programa. O segundo momento foi dedicado ao início do estudo do TP 3 que traz como tema motivador o Trabalho. O TP ( caderno de teoria e prática) trata o tema motivador de uma maneira que nos leva a refletir sobre o uso da linguagem numa perspectiva de um dos nossos mais relevantes trabalhos. Pela linguagem agimos no mundo e nos identificamos como seres humanos, já que é o domínio da linguagem que nos diferencia dos demais habitantes animais do planeta.
Foram muitos os textos, das unidades 9 e 10, utilizados e que tratavam do trabalho como tema principal. A partir da leitura desses textos, fez-se uma reflexão sobre os modos em que esses textos, orais ou escritos, se apresentam; ou seja, sobre suas características em relação ao contexto em que são usados. Ao conjunto dessas características de uso chamamos gênero textual. Ressaltando que todos os textos traziam como tema o trabalho, isso fez com que surgisse uma proveitosa discussão entre os cursistas.
O encontro iniciou-se com um convite para uma viagem. Nesta viagem os professores cursistas teriam que preparar duas malas para viajar. Em uma, a bagagem que cada um tem pra levar. Na outra, tudo aquilo que buscam, pretendem trazer desta viagem. O destino da viagem seria o GESTAR II, a dinâmica procura promover uma reflexão sobre a prática pedagógica de cada professor.
Cada um deles expôs no mural um pouco de suas práticas e falou de suas expectativas em relação ao Programa. A dinâmica descontraiu e introduziu todos no tema a ser estudado.
A participação dos professores cursistas foi de extrema importância. Todos deram suas contribuições e partilharam experiências enriquecendo o encontro. O ambiente descontraído contribuiu para o sucesso dos estudos. Todo material foi estudado e discutido atenciosamente por todos para que venha a ser realmente útil nas salas de aula fortalecendo o processo de ensino e aprendizagem em nossas escolas.
Todos saíram certos do compromisso que têm com seus alunos e com o programa. Levando para suas salas sugestões de atividades a serem aplicadas com os alunos, e trazidos os resultados para socialização com o grande grupo em um próximo encontro.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Festival de Cultura no Arraiá da Escola Desembargador Felipe Guerra

Dentro de um contexto sócio educativo, a Escola Estadual Desembargador Felipe Guerra realisou mais um tradicional arraiá. No dia 10 de Julho, alunos da terceira série do Ensino Médio, juntamente com professores, equipe técnica e pedagógica e principalmente com o apoio do diretor, o Sr. francisco Pedro Sobrinho, fizeram accontecer mais uma manifestação de cultura e tradição.
O arraiá foi montado na frente da escola, com barracas e comidas típicas, do beijo, pescaria e apresentação de quadrilhas, das quais a quadrilha Nêga Maluca da cidade de Paraú e a do Clube dos Idosos mostraram para a comunidade em geral que a escola também é um espaço de mediação do conhecimento sistemático, cultura e tradição. E uando aliados, escola, família e comunidades as coisas tornam-se mas fáceis de serem concretizadas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Festas Juninas nas turmas do Lendo e Aprendendo

Professores alfabetizadores do Programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal, em Triunfo Potiguar resolvem fazer comemorações juninas nas turmas do Lendo e Aprendendo. Na ocasião foram sorteados brindes e degustado de muitas comidas típicas preparadas pelos próprios alfabetizadores.


A sala de aula transformousse em um verdadeiro arraial em que famílias bricavam e aprendiam ao mesmo tempo. Piadas, conversas e exemplos do cotidiano de cada um fez da brincadeira uma divertida aula.






Os professores puderam mostrar que para o processo de ensino e aprendizagem de Jovens e Adultos é necessário além de fundamentação teórica compromisso no que estão fazendo.




Contudo, todos saem ganhando. Principalmente aqueles que somente agora estão sendo oportunizados à aprendizagem sistemática.









É muito gratificante perceber que essas pessoas estão buscando o crescimento pessoal. A liberdade através da aprendizagem a qualquer custo. Por isso, antes de qualquer coisa devem ser respeitadas. Respeitar seus limites, suas diferenças para que possam seguir a diante e atinjam seus objetivos. Serem pessoas esclarecidas para exercerem o papel que lhes realmente é atriubuído. O de pessoas cidadãs.




terça-feira, 7 de julho de 2009

ABERTURA DO GESTAR

Com o intuito de promover possibilidades de aperfeiçoamento dos professores de Língua Portuguesa e Matemática dos anos finais da rede Ensino Municipal do Município de Triunfo Potiguar, a SEMEC, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, deu início a execução de mais um programa, o GESTAR II, em parcerias com os Governos Estadual, Federal e Municipal, buscando aprimorar as práticas pedagógicas e profissionais desses professores.
A solenidade de abertura do GESTAR II, deu-se nas dependências do Centro Comunitário, onde fez-se presentes representantes dos mais diversos seguimentos da sociedade que estão envolvidos com a educação do Município. A colaboração e participação de todos foi fundamental para a realização do evento.







A secretária Municipal de Educação e Cultura a Sr. Ana Maria de Medeiros e Almeida, abriu a solenidade dando as boas vindas a todos e falando da satisfação que a Secretaria tem em poder apoiar os professores em novas oportunidades de formação.
A continuação da solenidade foi mediada pelos professores formadores de língua portuguesa, Ítalo Campêlo, e o de matemática , Antonio Carlos Peixoto. Os diretores de escolas, supervisores e coordenadores pedagógicos, também deram suas contribuições. O professor formador de língua Portuguesa do município de Paraú, Ykaro Alves Campêlo, a secretária de Ação Social, Railma Estevam e a coordenadora da creche, Michele Pinheiro, participaram e deram boas contribuições para a realização do evento.
O encontro foi finalizado com a distribuição de kits, camisetas e um delicioso lanche coordenado por Nonato Bezerra e sua equipe de apoio.
Todos saíram convictos de que o GESTAR II é mais uma ferramenta à disposição dos professores de Língua Portuguesa e Matemática das série finais do Ensino Fundamental do nosso Município.







Nonato Bezerra, Maria Helena e Vanda. Foram fundamentais para a realização do encontro.


Professores cursistas de Língua Portuguesa e Matemática atentos à apresentação do GESTAR.




Eu e a Secretária Municipal de Educação a Srª. Ana Maria de Almeida


Todos comprometidos com o GESTAR II, representantes de vários seguimentos sociais envolvidos com nossa educação. A diretora Delmira, Eu, a secretária Ana Maria, o professor formador de lpingua portuguesa da cidade de Paraú, a coordenadora da Creche a Srª. Michele Pinheiro e a secretária de ação social a Srª. Railma Estevam.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

LIVRO DIDÁTICO: do ritual de passagem à ultrapassagem


Ezequiel Theodoro da Silva*

À fina força dos costumes
Antes de adotar um livro didático,
pergunte criticamente
se não vais ser um professor apático!

Costumo dizer que, para uma boa parcela dos professores brasileiros, o livro didático se apresenta como uma insubstituível muleta. Na sua falta ou ausência, não se caminha cognitivamente na medida em que não há substância para ensinar. Coxos por formação e/ou mutilados pelo ingrato dia-a-dia do magistério, resta a esses professores engolir e reproduzir a idéia de que sem a adoção do livro didático não há como orientar a aprendizagem. Muletadas e muleteiros se misturam no processo...
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Costumo lembrar que o livro didático é uma tradição tão forte dentro da educação brasileira que o seu acolhimento independe da vontade e da decisão dos professores. Sustentam essa tradição o olhar saudosista dos pais, a organização escolar como um todo, o marketing das editoras e o próprio imaginário que orienta as decisões pedagógicas do educador. Não é à toa que a imagem estilizada do professor apresenta-o com um livro nas mãos, dando a entender que o ensino, o livro e o conhecimento são elementos inseparáveis, indicotomizáveis. E aprender, dentro das fronteiras do contexto escolar, significa atender às liturgias dos livros, dentre as quais se destaca aquela do livro “didático”: comprar na livraria no início de cada ano letivo, usar ao ritmo do professor, fazer as lições, chegar à metade ou aos três quartos dos conteúdos ali inscritos e dizer amém, pois é assim mesmo (e somente assim) que se aprende.
Costumo esclarecer que à perda crescente da dignidade do professor brasileiro contrapõe-se o lucro indiscutível e estrondoso das editoras de livros didáticos. Essa história começa a ser assim no início da década de 70: a ideologia tecnicista sedimentou a crença de que os “bons” didáticos, os módulos certinhos, os alphas e as betas, as receitas curtas e bem ilustradas, os manuais à Disney etc... seriam capazes – por si só – de assumir a responsabilidade docente que os professores passavam a cumprir cada vez menos. Quer dizer: à expropriação das condições de trabalho no âmbito do magistério correspondeu um aumento gigantesco nas esferas da produção, da venda ou distribuição e do consumo de livros e manuais didáticos pelo País.
Costumo ainda mostrar que esse apego cego ou inocente a livros didáticos pode significar uma perda crescente de autonomia por parte dos professores. A intermediação desses livros, na forma de costume, dependência e/ou “vício”, caracteriza-se como um fator mais importante do que o próprio diálogo pedagógico, que é ou deveria ser a base da existência da escola. Resulta desse lamentável fenômeno uma inversão ou confusão de papéis nos processos de ensino-aprendizagem, isto é, ao invés de interagir com o professor, tendo como horizonte a (re)produção do conhecimento, os alunos, por imposição de circunstâncias, processam redundantemente as lições inscritas no livro didático adotado. Dentro desse circuito, onde esse tipo de livro prepondera mais que o professor e reina absoluto, o ensino vira sinônimo de “seleção/adoção” dos disponíveis no mercado; a aprendizagem, de consumo semestral ou anual do livro indicado, sem direito à reclamação no Procon...


NO COMEÇO, A LEITURA
Regina Zilberman*

Um dos primeiros livros didáticos a circular no Brasil deve ter sido o Tesouro dos meninos, obra traduzida do francês por Mateus José da Rocha (Silva, 1808-1821)1 . Na mesma linha, a Impressão Régia publicou Leitura para meninos, “coleção de histórias morais relativas aos defeitos ordinários às idades tenras e um diálogo sobre a geografia, cronologia, história de Portugal e história natural”(Cabral, 1881). A primeira edição data de 1818, sendo organizador do livro José Saturnino da Costa Pereira.
Alfredo do Vale Cabral registra reedições de Leitura para meninos em 18212 , 1822 e 1824, fato raro, pois a Impressão Régia dificilmente reimprimia obras de seu catálogo. A novidade talvez se deva à circunstância de que Leitura para meninos encontrou seu público entre as crianças que aprendiam a ler, assimilavam padrões morais e estudavam os conteúdos de disciplinas curriculares, como geografia, cronologia, história de Portugal e história natural.

*
1 Em 1836, o livro foi reeditado pela Tipografia Pillet Ainé. Composto originalmente por Pedro Blanchard, chamou-se nesse ano Tesouro dos meninos: obra clássica dividida em três partes: moral, virtude, civilidade, “vertida em português e oferecida à mocidade estudiosa, por Mateus José da Rocha” (RAMOS, 1972).
2 A edição de 1821 apresenta ligeira diferença no título: denomina-se Leituras para os meninos, “contendo um silabário completo, uma coleção de agradáveis historietas próprias à primeira idade e um diálogo sobre a geografia, cronologia, história de Portugual e história natural ao alcance dos neninos”.








quarta-feira, 24 de junho de 2009

Brasil Alfabetizado em Triunfo Potiguar

O Ensino de Jovens e Adultos é uma modalidade na educação quem vem ganhando muito espaço em nossa sociedade. Tem vencido muitos preconceitos e conseguido mudar até o conceito de que a Alfabetização de Jovens e Adultos é somente para aqueles que por algum motivo não tiveram oportunidade de estudar. Porém, a sociedade atual exige que o cidadão esteja em uma contínua formação.
Os programas do Governo tem ajudado muito a vencer as barreiras encontradas. O programa Brasil Alfabetizado "Lendo e Aprendendo" é ferramenta para o sucesso de muitos jovens e adultos que ingressaram nas turmas do Lendo.
Em Triunfo Potiguar jovens professores participam de capacitação e retornam para as salas de aulas pondo em prática teorias e experiêncas que vão ajudado aos alunos a realizarem sonhos, conhecer novos horizontes e passar a viver em "outro mundo". No mundo dos Alfabetizados.


Alfabetizadores de Triunfo Potiguar na formação do Lendo e Aprendendo.

A teoria unindo-se com a prática.
Nossas coordenadoras estadual, setorial e formadoras.