sexta-feira, 29 de maio de 2009

VERBO

VERBO:
É a palavra que exprime um fato (ação, estado ou fenômeno) situado no tempo.

Flexão do verbo
Numero:
singular e plural
Pessoa: 1ª – 2ª – 3ª
Tempo: presente – passado – futuro
Modo: indicativo – subjuntivo – imperativo
Voz: ativa – passiva – reflexiva

Conjugação verbal
1ª conjugação AR - 2ª conjugação ER - 3ª conjugação IR

Números e pessoas verbais
SINGULAR PLURAL
1ª pessoa EU NÓS
2ª pessoa TU VÓS
3ª Pessoa ELE/ELA ELES/ELAS

Tempos verbais:
Presente
Pretérito:
pretérito perfeito
pretérito imperfeito
pretérito mais-que-perfeito
Futuro:
futuro do presente
futuro do pretérito

Modos verbais
Indicativo - Subjuntivo - Imperativo

Formas nominais
Infinitivo:
infinitivo impessoal
infinitivo pessoal
Gerúndio
Particípio

Tempos simples e composto
Formas rizotônicas e arrizotônicas
Classificação dos verbos:
REGULAR - IREGULAR - DEFECTIVOS - ABUNDANTES

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Novo Acordo Ortográfio

PROFESSOR: Ítalo Alves Campêlo
Alfabeto
Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byronianoTrema
Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoicoObservações: • nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)Observação:• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiumeHífen
Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensívelObservação:• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.Observações:• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânicoObservações:• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paraventoObservação:• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.O uso do hífen permanece• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-tetoNão existe mais hífen• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.Consoantes não pronunciadas
Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismoGrafia Dupla
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.Existem algumas controvérsias, tentei trabalhar apenas com aquilo que me pareceu ser senso comum, existe um material bem organizado no IG Educação para quem

sábado, 23 de maio de 2009

ORIGEM E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR: Ítalo Alves Campêlo

É bastante difícil conhecer e língua dos povos habitantes da Península Ibérica antes de os romanos dela se apossarem. Os romanos da Península Ibérica no século III antes de nossa Era. Contudo, ela só é incorporada ao império no ano 197 antes de Cristo. Tal fato não foi pacífico. Houve rebeliões contra o jugo romano. O Latim, a língua dos conquistadores, foi paulatinamente suplantando a dos povos pré-latinos. O latim implantado na Península Ibérica não era o adotado pelos escritores da época clássica. Era assim denominado o latim vulgar. O latim vulgar era de vocabulário reduzido, falado por aqueles que encaravam a vida pelo lado prático sem as preocupações estilísticas do falar e do escrever. O Latim clássico foi conhecido também na Península Ibérica, principalmente nas escolas. Atestam tal verdade os naturais da Península: Quintiliano e Sêneca.

O PORTUGUÊS VEM DO LATIM VULGAR

Sabe-se que o latim era a língua corrente de Roma. Com as conquistas vai o latim sendo levado a todos os rincões pelos soldados romanos, pelos colonos, pelos homens de negócio. As viagens favoreciam a difusão do Latim. Primeiramente o latim se expande por toda a Itália, depois pela Córsega e Sardenha, pelas províncias do oeste do domínio colonial, pela Gália, pela Espanha, pelo norte e nordeste da Récia, pelo leste da Dácia. O latim se difundiu acarretando falares diversos de conformidade com as regiões e povoados, surgindo daí as línguas românticas ou novilatinas.
Românticas porque tiveram a mesma origem: o latim vulgar. Essas línguas são, na realidade, a continuação do latim vulgar. As línguas românticas são: Português, espanhol, catalão, provençal, francês, italiano, rético, sardo e romeno. No lado ocidental da Península Ibérica o latim sentiu certas influências e apresentava características especiais que distinguiam do “modus loquendi” de outras regiões onde se formam e se desenvolviam também as línguas românticas. Foi nesta região onde se fixaram os suevos, Foram os povos bárbaros que invadiram a Península, todos de origem germânica. Sucederam - se nas invasões os vândalos, os suevos, os visigodos. Esses povos eram atrasados de cultura. Admitiam os costumes dos vencidos juntamente com a língua regional.
Posteriormente, pela desagregação da monarquia dos visigodos, os Árabes apoderaram – se da Península Ibérica, depois de vitoriosos sobre os visigodos. Os árabes, mouros dominaram a Península, com exceção da região das Astúria onde os não conformados (visigodos) se refugiaram e planejaram a reconquista. O árabe foi a língua oficial; contudo, o latim (mais modificado ainda: romanço) continuou a ser a língua adotada pelos vencidos. Isto se explica pelo fato de o árabe ser um idioma completamente diferente do que falavam. Houve respeito aos costumes dos vencidos.
Não há dúvidas de que desta convivência árabe a língua guarda até hoje muitas palavras. Nesta região, no texto referido, formou – se um dialeto chamado galaico - português. Galaico – português, porque não havia diferença entre o falar da Galiza e da região chamado Condado Portugalense (1143) e com tal fato o português, separou – se do galego, constituindo – se em língua nacional.

MODIFICAÇÕES NA EVOLUÇÃO DAS PALAVRAS

As palavras do latim para o português sofreram determinadas modificações na sua evolução, alterando a sua estrutura, sem contudo dar – lhes sentido diferente.
-
FORMAÇÃO DO VOCÁBULO

Pelo menos distinguir na história da língua portuguesa três fases: pré-histórica, proto-histórica e histórica.FASES:
Pré-histórica: (da origem até o século IX)
Proto-histórica: (do século IX ao XII)
Histórica:
- arcaica (do século XII ao XIV)
- moderna (do século XIV até nossos dias)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Professor Ítalo



Do mundo em que nasceu
Não tinha como escapar
Da danada das letras
Que tá aqui e acolá

Sua mãe mulher letrada
Fala bonito e inteligente
Professora de formação
Já ensinou a muita gente

Com muita sabedoria
Muitas histórias a contar
Foi seduzindo e encantando
O menino a ensinar

O incentivo nunca faltou
Esperniou, se negou e chorô
Mas sua mãe muito insistiu
E o menino virou professor.

Sua primeira experiência
De um convite que recebeu
Tia Jora ex-professora
Seu talento percebeu

Numa escola particular
Começou a experiência
Ensinando a crianças
E despertando consciência

Foi melhorando sua prática
Adquirida pouco-a-pouco
Conquistou toda escola
Que lá durou muito pouco

Passou num concurso público
Em Triunfo Potiguar
E numa escola rural
Começou e lecionar

A experiência foi muito boa
Uma realidade bem diferente
Aquilo uma grande escola
Pois aprendeu com aquela gente

A prática da escola de rico
Ali também aplicou
Hoje vê aqueles alunos
Falando em ser doutor

Muitos cursos de formação
Naquela época recebeu
Até na faculdade
O curso Letras escolheu

Toda teoria
Com a prática somou
Conheceu a Paulo Freire
Marchuski, Koc e Perrenoud

No Estado conseguiu entrar
Mais um concurso ele venceu
Novas práticas arranjou
Novos alunos conheceu

Muitos projetos desenvolveu
Na escola que leciona
Foi com uma boa prática
Que aumentou a confiança

Promovido a secretário
Administrou Educação
E naquele município
Valorizou a profissão

E hoje com tanta mudança
Assume uma nova experiência
Atua numa coordenação
Pra ele, educação é excelência

Mas continua com a concepção
De que é educador
E sua formação
Ainda não acabou

Se especializa no IFRN
Na educação de Jovens e Adultos
E algo a fomentar
Ficando ainda mais culto

E para completar
Surge uma nova formação
Apareceu um tal GESTAR
Com uma nova lição

Queria concluir
Mais ainda não vai dar
Pois a sua formação
Tem muito a continuar

E no momento da caminhada
Só tem que aproveitar
Lenita dá as instruções
Que maravilha é o GESTAR.

GESTAR II


Hoje, são muitas as possibilidades que o professor tem para aprimorar ou modificar sua prática pedagógica. Desde os anos 80 e 90 os órgãos responsáveis pelo sistema educacional vem traçando metas para atingir a excelência na educação brasileira.
Foram inúmero os programas, decretos, diretrizes, leis e até parâmetros, definidos e criados visando sempre uma melhoria na educação. As novas propostas de ensino, que buscavam trabalhar e melhorar o processo de ensinar e aprender, desenvolveram vários paradigmas como meios para produzir aprendizagem e construir competências nos alunos.
Na perspectiva de uma educação básica de boa qualidade. São criados inúmeros programas que possibilitam a formação inicial e continuada dos professores. Como medidores do conhecimento, são eles que agem diretamente com os alunos, fazendo-os construir e definis suas próprias competências.
Com competências a serem construídas na educação básica os alunos precisam de professores com uma boa formação profissional. E o GESTAR II , ( Programa Gestão da Aprendizagem Escolar), foi planejado buscando aprimorar as práticas pedagógicas e profissional dos professores de Língua Portuguesa e Matemática das séries finais do Ensino Fundamental. Os quais, através desta formação deverão mudar ou melhorar algumas e suas práticas em sala de aula. Tornando-se autônomos e cooperativos, críticos e criativos. Que é justamente a proposta do GESTAR II.